domingo, 26 de julho de 2009

Síntese Conclusiva


Tendo em vista que o objetivo principal da disciplina era compreender os processos de aquisição da leitura e da escrita em crianças de 0 a 6 anos, posso concluir que ampliei muito meus conhecimentos. Iniciei a disciplina praticamente ao mesmo tempo que comecei a trabalhar como professora em uma classe de Educação Infantil, podendo desta forma relacionar a teoria, exposta nos textos, com a pratica, vivenciada na sala de aula, e isso foi muito importante para meu desenvolvimento tanto acadêmico como profissional.

No que diz respeito minha conclusão, tendo em vista todos os textos trabalhados na disciplina, e ressaltando muito do que compreendi já foi exposto nas postagens , posso acrescentar que : é fundamental compreender que a alfabetação ocorre através de um processo, onde os alunos levantam muitas hipóteses e vão evoluindo a partir destas até “poder ser considerado alfabetizado” , é cabe ao professor não só compreender o que ocorre durante estes processos, mas também saber estimular o aluno a evoluir dentro destes processos. Acho que podemos dizer que resumidamente está é uma síntese do que eu considero mais importante dentre tudo o que eu aprendi com as leituras propostas no decorrer da disciplina.

"Avaliação do processo de produção do portfólio"


Confesso que para mim foi um grande desafio a construção deste portfólio, pois como já declarei em outras postagens nunca fui muito ligada ao mundo virtual, para ser mais sincera sempre fugi deste tipo de mídia, só utilizava o computador para digitar trabalhos, guardar arquivos e fotos, e bem esporadicamente para ler meus e-mail e visitar meu orkut.Minha relação com a internt era tão pequena que eu nem tinha interesse em ter banda- larga em casa pois achava totalmente desnecessário.
Quando o professor falou da construção do blog entrei em pânico, pois nem sabia direito o que era um. Logo de cara gostei da proposta de uma avaliação formativa, mas para mim naquele momento seria muito mais aceitável que o portfólio não fosse eletrônico.
Hoje vejo que a construção do meu blog me permitiu ampliar muito minha relação com internet, no decorrer da disciplina até internet de banda-larga eu adquiri, para poder melhorar meu portfólio.
Comecei com postagens sem imagens, sem saber como colocar os descritores, na verdade meu blog era bem “pobrinho”, hoje procuro sempre colocar imagens em minhas postagens, consegui colocar os descritores no lugar certo, infelizmente não consegui postar vídeos no blog, mas aprendi a busca-los no You Tube e voje assito com freqüência vários vídeos ( relacionados ou não com a disciplina ).
Vejo que meus textos também foram melhorando ao longo da disciplina, aos poucos fui percebendo atraves dos comentário do professor Ivan ele esperava ao pedir um “ analise crítica”, dos textos. E analisando todas as minhas postagens, mesmo tendo em vista que muitas postagens foram “re-escritas” ( melhoradas) a partir dos comentários pude perceber que minha escrita evolui muito durante o processo de construção do blog.
Posso afirmar que a disciplina me ajudou a entrar na “ era digital” e hoje não pretendo abandonar este mundo de possibilidades que descobri na internet através da construção do meu portfólio .
Desta forma avaliando meu blog de uma forma processual, posso concluir que evolui muito, sei que ainda posso melhorar em alguns aspectos, mas de uma forma geral, posso concluir evolui muito durante o semestre alcançando meus objetivos de forma satisfatória.

Análise do texto : Aprendendo a ler e a escrever


Neste texto o objetivo central da autora estudar a maneira como a criança constrói seu conhecimento no campo da linguagem escrita.

A autora explica que antes de compreenderem como funciona os sistemas alfabéticos, as crianças já começam a diferenciar o que e desenho do que é escrita. Desta maneira começam a estabelecerem algumas hipótese como se da a escrita de determinadas palavras. Dentre essa hipóteses a autora destaca o principio da quantidade mínima , onde a criança percebe que é preciso uma seqüência de letras para que se possa ter uma palavra ex.: ” aaa” para Ângela. E o principio da variação interna, onde a criança percebe que a seqüência de letras que constitui uma palavra não pode ser construída por letras repetidas ex.: “aglea” para Ângela .
Em uma parte muito importante do texto pare do texto a autora explica que para uma criança muito pequena um texto escrito não diz nada, pois para ela um texto escrito não é algo simbólico, porem por volta dos 4 anos já são capazes de aplicarem um sentido ao texto escrito por que conseguem imaginar o texto a partir de seu potencial comunicativo.
Assim que a criança começa a estabelecer um significado para o texto escrito, ela sempre relaciona o que esta escrito ao nome de determinado objeto , ou seja , para ela o texto escrito serve para denominar alguma coisa (objetos ou pessoas) .
Sendo assim a criança que já consegue ver o texto a partir de seu potencial comunicativo, provavelmente apontara para o texto escrito, quando lhe for perguntado “ o que se pode ler”.
Por relacionar o texto escrito ao nome das coisas, a criança ao ver a figura de um macaco e a representação escrita macaco ao ser perguntada o “ o que diz o texto” ela ira responder macaco, mas se a figura do macaco for trocada pela figura de um elefante, para ela a mesma representação escrita ( macaco ) irá significar elefante. Mas a adiante a criança ira perceber que o sentido da palavra não muda junto com a ilustração, ou seja, ela irá continuar respondendo que esta escrito macaco mesmo quando trocarmos a ilustração do macaco pela ilustração do elefante. Á esta relação feita pelas crianças do texto escrito e o nome dos objetos, damos o nome de hipótese do nome.
Para as crianças em fase de pré-alfabetização, o que pode-se lêr não é necessariamente o que está escrito, ou seja : O adulto pode ler em voz alta a seguinte fase “ A menina está comendo chocolate” ( acompanhando a frase a ilustração de uma menina comendo chocolate). Mesmo tendo escutado a leitura feita pelo adulto, quando foz perguntado a ela o que esta escrito ela ira responder “ menina” , “chocolate”.
A evolução deste estágio se dá quando a criança é capaz de englobar outros significados ao texto que não seja somente nomear.
A alfabetização como já vimos anteriormente é um processo, e um ponto muito importante é conhecer os vários níveis pelos quais as crianças passam antes de chegarem á uma escrita convencional:

Nível pré-silábico: Neste nível existe uma ausência de relação ente a letra e o som da palavra.
Nível silábico : Existe uma correspondência entre as partes da palavra e som. Neste estagio a criança estabelece uma letra para representar uma á uma as silabas da palavra ( uma letra para cada silaba)
Nível alfabético – Neste nível a criança relaciona a letra com o som, ou seja “ aprende” a ler da maneira formal.


Observação:


Como não consegui ilustrar está postagem com os videos da autora, abaixo estão os linkes, como uma sugestão para complementar a analise deste texto :

Alfabetização - Telma Weis (1ª parte)
http://www.youtube.com/watch?v=2wK9lw2cehI

Alfabetização - Telma Weis (2ª parte)http://www.youtube.com/watch?v=RzR-ga8ke9U

Alfabetização - Telma Weis (3ª parte)http://www.youtube.com/watch?v=85anC1wxGoA

Alfabetização - Telma Weis (4ª parte)http://www.youtube.com/watch?v=WiMcSsryCG0

Analise do texto : Alfabetização em processo ( Emilia Ferreiro)


Os problemas cognitivos envolvidos na construção da representação escrita da linguagem


Este texto do meu ponto de vista é muito importante pois prova a lógica existente nos “rabiscos” esboçados pelas crianças em suas tentativas iniciais de dominar a escritas. Muitas das vezes nos educadores olhamos esses supostos erros, e simplesmente consideramos equivocada mente todo aquele embaralhado de letras ou símbolos , uma bobagem sem importância alguma no desenvolvimento de uma escrita “correta”
Logo no inicio do texto a autora faz menção aos modos de representação que as crianças passam até chegar a uma escrita alfabética. Inicialmente não procuram fazem relação entre o que se fala e o que se escreve( pré-silábico). Em um segundo momento o aluno começa a relacionar a fala com a escrita, tentando estabelecer uma relação entre o número de silabas e o numero de letras existentes na palavra. (silábico ). O terceiro momento se da quando o aluno compreende os princípios alfabéticos.
No decorrer a autora cita algumas das dificuldades enfrentadas pelas crianças durante o percurso citado acima, tais como o fato de não existir nenhuma base clara para que a criança em processo de desenvolvimento alfabetização possa fazer distinção entre os números e as letras, tendo em visa que ambos são constituídos a partir da combinação de dois tipos de linha pauzinhos e bolinhas.Outra grande dificuldade esta relacionada as inúmeras representações gráficas das letras ( minúsculas, maiúsculas, de forma, cursiva). E a dificuldade de relacionar o todo e as partes que o constitui, sendo o estudo da ultima o tema central do texto .
Para superar estas dificuldades a criança cria algumas hipóteses interessantes, uma destas e a “ hipótese da quantidade mínima”, onde a criança compreender que não e possível escrever uma palavra com uma única letra. Uma outra é a “ variação interna” onde a criança percebe que a partir de uma única seqüência de letras não é possível ler palavras diferentes .
Para estabelecer a quantidade de letras com que determinada palavra será escrita, as crianças atuam da mesma forma que em domínios matemáticos, estabelecendo uma relação entre as partes da palavra escrita ( letras), e as partes da palavra falada suas silabas. Desta forma para escrever uma palavra basca contar seu numero de silabas, e escrever uma letra para cada uma das silabas.
Inicialmente a criança se prende apenas a quantidade de letras sem se preocupar com quais letras devem ser utilizadas, mas aos poucos ira percebendo que não serve qualquer letra devido á hipótese da variação mínima.

A interação da escrita antes da leitura convencional


Nesta parte do texto a autora se volta para o processo de interpretação de texto, estabelecido pelas crianças antes de saberem ler.
A autora explica que inicialmente a criança acredita que as letras impressas representam o nome dos objetos ( hipótese do nome). Desta forma para uma criança por volta dos 3 anos de idade, as letras impressas em uma lata de leite querem dizer leite.
Crianças entre 4 e 5 são capazes de distinguir o que está realmente escrito do que pode ser lido, a autora cita o exemplo de uma gravura de um pana na água onde o texto impressos diz: “o pato nada” , mas essas crianças podem ler “ pato” e a “ água”, “ o pato esta na água” , “ o pato esta nadando” , entre tantas outras possibilidades estabelecidas pelo contexto. Deste modo é importante ressaltar que para crianças que ainda não sabem ler formalmente, a “leitura” de uma palavra está diretamente relacionada ao contexto.
A autora estabelece alguns níveis de desenvolvimento em relação ao significado do texto escrito :
*Nível 1_ A leitura depende exclusivamente do contexto : As letras “ GATO” podem dizer gato se estiver sendo ilustrada pela gravura de um gato, mas as mesmas letras ( GATO) podem dizer elefante se a ilustração for a figura de elefante.
* Nível 2 _ Neste nível a criança já percebe que se uma seqüência de letras da nome a uma determinada gravura, esta mesma seqüência não poderá dar nome a uma outra.
* Nível 3 _ a criança começa a atentar para as propriedades do texto escrito.As primeiras propriedades que são levadas em consideração dizem respeito a aspectos quantitativo, tais como , quantidades de linhas, quantidade de seguimentos escritos quantidade de letras de um seguimento.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Oralidade e Escrita

Esta postagem é uma síntese conclusiva dos exercícios reflexivos relacionados ao Texto 2: Oralidade e Escrita de FÁVERO, Leonor L. ANDRADE, Maria Lúcia C. V. AQUINO, Zilda G. O.
Um ponto muito abordado pelas autoras no texto é a atividade conversacional, que deve ser compreendida como o dialogo ente duas ou mais pessoas a respeito de um determinado assunto, onde a fala dos participantes se alternam.
Segundo Shelegoff a conversação tem três elementos fundamentais: a realização, a interação e a organização. A realização, é o inicio, já interação é a interferência do interlocutor no assunto e a organização é a forma que construí o discurso. Para trabalhar a oralidade da criança estes conceitos são muito importantes, para que a mesma seja capaz de iniciar uma conversa, interagir com outros falantes .
N o decorrer do texto as autoras citam o modelo de organização conversacional idealizado por Ventola( 1979),este modelo é composto das seguintes variáveis:
* Tópico ou assunto _ deve ser entendido como o que prpporciona o contato ente os falantes , ou seja , como o próprio titulo já diz é o assunto de que se fala.
*Situação _ diz respeito a ocasião como a conversa ocorre, ou seja em que fato do cotidiano ela se deu. Ex : em um Bar ,em uma causada esperando o sinal fechar, entre outros milhares de contextos que podem proporcionar uma conversa.
*Papes dos participantes- Diz respeito ao comportamento do participante na conversa, este é determinado pela situação. Ex.: em um bar conversando sobre futebol com os amigos nos comportamos de uma maneira e em uma reunião de negócios com o chefe de outra.
*Modo- Representa um grau maior ou menor de formalidade.
*Meio- corresponde ao canal de comunicação pelo qual a mensagem esta sento transmitida.Ex.: Face a face, via e-mail, telefone, torpedo etc.
Segundo a proposta de Dittmann (1979)o texto falado possui algumas características especificas, sedo elas :
*Ter mais de uma pessoa ,pois só assim é possível que ocorra a interação, pois um individuo não pode interagir com ele mesmo.
*É necessário que ocorra ao menos uma troca de falantes ,
*É preciso que o dialogo ocorra em um tempo determinado.
*É necessário que ocorra uma seqüência de ações coordenadas, podendo ser pergunta- resposta, afirmação- comentário etc.
*É deve ser centrada em um determinado assunto.
A fala pode ocorrer em dois níveis: local e global . No nível local é caracterizado por turnos, onde ocorre uma relação em pares, em que a primeira é sempre condição para a segunda. Como pode ser observado no exemplo abaixo:


Ex1.: (1) Qual a sua merenda hoje?
(2) Batata com suco.

Pode-se observar no exemplo que a resposta da segunda criança só ocorre devido a pergunta da primeira.

Já no nível Global ocorre um desvio de tópico, ou seja uma mudança de assunto, e depois uma retomada ao assunto anterior. Observe o exemplo:

Ex2.:(1) Qual sua merenda hoje?
(2) Bolo de Festa
(1) Você foi no aniversario do Junior ontem ?
(2) Fui , foi legal !
(1) Minha mãe não me deixou ir .
(2) Mas você o que troce de merenda?

Um outro ponto muito interessante do texto, e onde as autoras tratam a importância da coesão e da coerência no texto falado.Os recursos coesivos mais freqüente são os seguintes: coesão referencial, recorrencial ou seqüencial.
A coesão referencial diz respeito as repetições do mesmo item lexical, ou seja a repetição da mesma palavra em uma determinada fala.
Ex.: Trabalhei muito hoje, fiz muitos relatórios, tava muito complicada a elaboração dos relatórios, e todos os relatórios deveriam serem entregues antes do meio dia. Eram mais de 20 relatórios . Estou cansada não agüento mais ver relatórios.

A coesão recorrencial é marcada pela paráfrase, ou seja ocorre uma substituição de uma palavra, por um outro termo.

Ex.:(1)A Ana ta foi para o recreio.
(2) Vou merendar com ela.

A coesão seqüencial : Verifica-se a presença de conectores.
EX.: (1)Vamos para a show hoje, né?
(2) Claro , mas vamos sair daqui umas 22:00, ok?
(1) Tudo bem ! mas sem hora para voltar, né?

Segundo o autor existem quatro elementos básicos que contribuem para a estruturação do texto falado, sendo estes o turno, o tópico discursivo, os marcadores conversacionais e o par adjacente. Abaixo proponho-me a detalhar cada um destes:
*Turno: É a produção de um falante quando está com a palavra, é importante destacar que durante uma conversa os turnos se invertem, ou seja, ora um individuo é falante ora ele é ouvinte.
Estima-se que um participante fale de cada vez , mas não se deve tomar isso como regra tendo em vista que nem sempre isso ocorre.
Exemplo:L 1 Amanhã tenho que entregar o trabalho de história...
L2 Eu já entreguei....
L3 Eu nem comecei a fazer...
L1: Não vai dar tempo e um trabalho complicado...
A conversa acima ilustra uma situação comum onde à inversão constante de turnos. Sendo assim o turno deve ser entendido como o modo de se expressar do falante, seja com uma frase, um gesto ou até mesmo com o silêncio.

TÓPICO DISCURSIVO- É o assunto de que se fala .Deve-se ser entendido como um termo estrutural. O contexto da situação interfere no tópico . O tópico se da através da interação de dois ou mais falantes , que concordam em falar de um mesmo assunto por determinado tempo.


L1: A novela hoje vai pegar fogo!!!!
L2 : Realmente li no jornal que a mocinha vai largar o mocinho...
L1 : Mas será ela está grávida ....

Acima podemos perceber que dois falantes resolveram falar de um determinado assunto, ou seja , a novela é o tópico discursivo desta conversa.

MARCADORES CONVERSACIONAIS: São termos como: claro , certo, uhn,ahn, viu sabe? , Ne?, quer dizer, então , ai , risos, pausas , mudanças no tom de voz ou no ritmo da voz . Ou seja são elementos que marcam a conversa.

L1: A comida da Maria e ótima !!!!
L2: é né..

Neste exemplo a fala do L2 deve ser compreendida como um marcador conversacional

PAR ADJACENTE:

É quando a segunda fala é uma conseqüência da primeira , este fato ocorre em situações como: pergunta –resposta , convite- aceitação ou recusa, pedido- concordância ou recusa, saudação- recusa . Este fato ocorre em praticamente todas as conversações . Ele ocorre para organizar a conversação, podendo ser um elemento introdutor do tópico discursivo.

L1: Você vai a festa do Paulo?
L2: Vou sim...
L1 : Que legal eu também vou ...
L2 : Você conhece o Paulo a muito tempo?
L1 : Sim, gosto muito dele...

Neste caso observa-se que o par adjacente deu inicio a conversa, onde o Paulo tornou-se o tópico.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Aulas dos dias 16 e 23 de junho


Nestas aulas discutimos o capitulo seis ( Praticas de Linguagem Oral e Alfabetização Inicial na Escola: Perspectiva sociolingüística. do livro Contextos de Alfabetização Ana Teberosky e Núria Ribera,que complementa o capitulo quatro ( Contextos de alfabetização na Aula ), já analisado anteriormente .
Neste capítulo as autoras, tratam o problema que os alunos enfrentam quando a sua lingua materna, ou seja a língua falada em sua comunidade e diferente da língua na qual ele deve ser alfabetizado, ou seja a língua utilizada pela escola.
Como sugestão para este problema as autoras apresentam uma proposta de alfabetização bilíngüe, onde o processo de alfabetização e iniciado a partir da língua materna . Nessa perspectiva espera-se que o aluno aprenda a ler em duas línguas.
Trazendo o tema para a realidade Brasileira posso compreender que deve-se entender a língua utilizada pela escola sendo o Português Padrão,e a língua materna como as variedades lingüísticas ( regionais e sociais ) do Português .
A alfabetização bilíngüe parte do pressuposto que a língua materna não deve ser desvalorizada nem esquecida pela escola , Sendo uma função da escola apresentar ao aluno a língua padrão como uma outra possibilidade, para que o mesmo possa decidir quando usar uma ou outra .
É muito importante que nós educadores possamos compreender que para um que um aluno aprenda a Língua padrão, não existe a necessidade de “apagar” seu conhecimento prévio, ou seja, não à necessidade da escola desvalorizar a língua materna do aluno.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Aula do dia 09/06


1º Socialização


A socialização foi muito boa, me tranqüilizei, pois nas ultimas semanas trabalhei muito para conseguir atualizar meu portifólio, e foi muito bom saber que Graças a Deus estou alcançando os objetivos, sei que ainda falta muita coisa e pretendo melhorar mais a cada dia, mas saber que estou muito feliz em saber que estou no caminho certo.
Vocês não podem imaginar minha felicidade a cada nova ferramenta que consigo manusear, pois mesmo que para alguns pareça muito simples para mim é uma grande vitória pois a algum tempo atrás eu nem sabia o que era um blog, é hoje sinto que finalmente consegui entrar na era digital.
Além disso pude expor minha opinião, afirmando mais uma vez que admiro muito o trabalho do professor e a proposta de avaliação formativa , e declarar o quanto que a disciplina tem me ajudado a crescer profissionalmente.
Nada como saber que nossos esforços foram reconhecidos ! Valeu a pena aceitar esse desafio!

terça-feira, 9 de junho de 2009

Tipologia textual e Gênero Textaul

Confesso que para mim, assim como para muitas outras pessoas Tipologia textual e Gênero textual eram formas diferentes de nominar as características de um texto. Mas esta forma superficial de pensar é equivocada, pois gênero Textual corresponde às diferentes formas de expressão textual, ou seja, corresponde ao formato do texto. Enquanto a tipologia diz respeito a  Estrutura composicional do texto, ou seja as diferentes forma ou estrutura das sequências linguísticas encontradas em cada texto.

E importante ressaltar que os tipos textuais são limitados em cinco, sendo estes:  narração, argumentação, exposição, descrição  e injunçãom , enquanto os gêneros são praticamente infinitos , podendo ser cartas, bilhetes,e-mail, etc.

          Também é muito importante ressaltar que o tipo e gênero textual caminhão juntos, sendo assim um  tipo textual pode aparecer em qualquer gênero textual,da mesma forma que um único gênero pode conter mais de um tipo textual.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Aula do dia 02/06

O texto Contextos de alfabetização na aula, Ana Teberosky e Núria Ribera, é simplesmente maravilhoso. Anteriormente já havíamos iniciado a leitura dele em sala de aula, é fizemos alguns comentários, mas neta aula em que finalizamos as discussões, cheguei a conclusão que este texto deveria ser a bíblia das alfabetizadoras, pois as autoras realizam pontes entre teoria é prática, mostrando formas de alcançar sucesso no processo de alfabetização sem a utilização de métodos repetitivos e sem contexto.
Atenta para a importância de apresentarmos para nossos alunos diferentes tipos de texto desde a Educação Infantil, rompendo com o mito de que durante o processo de alfabetização deve-se trabalhar apenas com textos sem conteúdo, e repetitivos , como por exemplo o famoso " O bebe baba", isso nem deveria ser considerado texto pois não tem coerência , é diferente do que muitos educadores ainda acreditam, a interpretação deve ser trabalhada desde a Educação Infantil

Contextos de Alfabetização:

Relação entre ação e objeto: As autoras tratam a importância da criança conhecer diferentes tipos de textos desde a educação infantil,pois mesmo que elas ainda não saiba ler, iram perceber que as estruturas se diferem umas das outras , assim como que cada um é utilizado para um determinado fim.
De ação dos adultos : As autoras falam que para a criança é muito importante observar as ações de leitura e escrita do um adulto, para que ela mesma desenvolva essa ação .
De escutar a leitura em voz alta: Escutar o adulto ler é importante, mas neste processo a criança não deve ser um mero espectador, o adulto deve estimular que a criança a participar ativamente, mostrando-lhe as figuras, perguntando o que ela esta vendo, o que entendeu, etc.
De escrever em “voz alta” ditando para o professor : M esmo antes de saberem escrever, as crianças já são capazes de produzir textos, e é muito importante que o professor à estimule. Trabalhando com escriban , ou seja reproduzindo graficamente, o texto que o aluno produziu oralmente.
De perguntar e receber resposta : É muito fácil ver um adulto se irritar com uma criança por ela fazer muitas perguntas , mas essa postura e incorreta , pois a criança deve ser estimulada a perguntar pois isso vai ajuda na sua compreensão.Um outro erro que cometemos a algumas perguntas feitas por crianças pó acreditarmos que elas não iram compreender, mas mesmo que não comprenda naquele momento em um outro era irá compreender e o mais importante é não deixar nenhuma pergunta sem resposta.
De suas próprias ações de escrever: Devemos sempre estimular a criança a descobrir como deve realizar determinada tarefa, ao em vez de simplesmente dizer como deve ser feito, ou seja, em vez de mostrar a criança como uma palavra é escrita e mandar-lhe copiar mil vezes de forma mecânica, o professor deve estimular-lhe a descobrir como escreve-la . Um boa estratégia e pedir que escrevam em duplas pois a interação irá fazer com que ambas a evoluírem juntas.
De produzir textos longos: É muito importante que o aluno evoluir sempre em sua produções textuais pois assim irá além de desenvolver sua criatividade, aprender a estrutura de um texto ( separação entre as palavras, pontuação de frases, espaço em branco inicial indicando parágrafo etc.)



terça-feira, 2 de junho de 2009

Minhas aulas de TAE- LP


Confesso que fui para minha primeira aula de TENDENCIAS ATUAIS DE LINGUA PORTUGUESA muito chateada, pois já fiz esta disciplina em um outro período, e devido as mudanças ocorridas no currículo do curso de pedagogia estou tendo que fazê-la novamente.

Espantei-me ao saber que a avaliação se daria mediante a construção de um portfólio eletrônico, que deveria conter postagens semanais, fui para casa pensando seriamente em abandonar a disciplina.

Na segunda aula mediante a leitura do texto “Construindo o portfólio Eletrônico”   escrito pelo próprio professor Ivanildo, entendi melhor a proposta e me animei na construção do meu blog. O segundo texto : “Processos iniciais de leitura e escrita “ de Rosineide Magalhães, foi muito importante para meu desenvolvimento profissional, pois a partir de sua leitura pude desenvolver muitas atividades em sala com meus alunos , pude aplicar as sugestões e ver os resultados e isso foi muito bom.

Confesso que me decepcionei um pouco o terceiro texto ( oralidade e escrita ), pois esperava que ele também estivesse ligado   a realidade docente como o anterior, achei também  que a proposta de resolução e correção de questão fez com que a aula perdesse um pouco da  dinâmica em relação as aulas anteriores.

Em contra partida o texto “ Contexto de alfabetização em aula fez com que eu pudesse novamente fazer um ponte entre teoria e prática, levando os aspectos mencionados no texto para minha realidade como educadora . Venho trabalhando em um projeto baseado na importância de os alunos conhecerem os diferentes tipos de texto mesmo na educação infantil, aprendendo quando devem utilizar-los no dia- a- dia . Pretendo postar assim que concluir.

Infelizmente no decorrer da disciplina tive muitas dificuldades no aceso à internet o que prejudicou muito a assiduidade das minhas postagens.  Consegi resolver parcialmente o problema e pretendo atualizar meu blog o mais rápido possível. Como devido a estas dificuldades não pude fazer postagens semanais das minhas primeiras aulas fiz esta síntese com todas elas. 


Impressões sobre avaliação formativa

Como o próprio termo já sugere a avaliação deveria ser uma forma utilizada pelo educador para observar a evolução da turma mediante ao que foi ensinado, avaliando assim o seu próprio trabalho.  Mas ainda hoje é muito comum a utilização de formas  tradicionais de avaliação onde o foco deixa de ser a observação dos aspectos positivos e negativos com o intuito de melhorar , e passar a assumir um papel de castigo e punição aos educandos.

A avaliação formativa se difere das demais avaliações por não punir nem castigar o aluno pelo erro, mas por dar ao educando oportunidades para que ele mesmo já melhorando seu trabalho até alcançar o objetivo esperado. Sendo assim podemos dizer que na avaliação formativa o aluno evolui gradativamente na medida em que se esforça para aprimorar seus trabalhos.

Na avaliação formativa o foco não está na nota é sim na evolução do aluno. A avaliação da se da por meio de uma nota aplicada a uma única atividade (prova), mas de forma contínua, tendo como base o desenvolvimento do aluno durante o determinado ciclo. De acordo com os princípios da avaliação formativa todos as atividades devem der avaliadas e reavaliadas tendo em vista que nesta perspectiva a avaliação é um processo continuo .

Na perspectiva da avaliação formativa as visões de professor e aluno também assumem um papel diferente. Enquanto na visão tradicional  o professore é o   único a possuir conhecimento que deve ser passado para o aluno, como se o aluno fosse um jarro vazio, que o professor deve encher ( educação bancaria) , na perspectiva  da avaliação formativa o professor ocupa a posição de mediador/coordenador do conhecimento do aluno.

A avaliação formativa é vista como uma grande arma para vencer o fracasso escolar. Acredita que devido ao seu caráter inovador que deixa de enfatizar um único momento como essencial para avaliar o aluno, e passa a ter como aspecto a ser avaliado todo o processo.

 

domingo, 24 de maio de 2009

Nova Carta de Apresentação !!!

São João de Meriti, 24 de maio de 2009

Caros Colegas !!!!
Boa noite ...
Meu nome é Carolina Grigolli Cerdeira, tenho 22 anos, nasci em 25 de Julho de 1986, meu signo é Leão, é como todo bom leonino sou mandona, adoro ser o centro das atenções e odeio ser contrariada.
 Sou casada, meu marido chama-se Daniel, é o melhor marido do mundo, temos 2 anos de casados e 7 anos de namoro, deste amor nasceu a Isabel, nossa filhota de  um ano e seis meses, é uma princesa, muito esperta. Sempre digo que a Isabel é a melhor surpresa que a vida  me deu. Hoje não saberia viver sem ela.
Sou filha da Neuza e do Jorge, minha mãe é professora aposentada é para mim ela e uma grade referencia proficional, pois nunca se deixou desaminar e sempre acreditou na sua profissão.
Sou uma pessoa do bem, sempre procuro ajudar mais que complicar, mas quando fico muito chateada sou intolerante,acredito que esse é o meu maior defeito.  
Nos neus momentos livres gosto muito de ficar com a minha filha, de setar  no chão e espalhar todos os briquedos, coverçar, saber o que ela gosta, o que ela não gosta, se fica tudo bem com ela quando não estou perto, ou seja, preocuro suprir os momentos em que estou longe.
Estou cursando o 7º período do curso de pedagogia na UERJ , sou professora de Educação Infantil em uma escola particular no município de São João de Meriti,trabalho com criaças de 3 á quanto anos, amo o que eu faço, e acredito que a disciplina vai me ajudar muito a crescer profissionalmente, pois este é o primeiro ano que sou professora titular, apesar de ter trabalhado muito tempo como estagiária,as vezes ainda  me falto segurança em alguns aspectos.
Criar este portifolío para mim é um grande desafio, pois alem de ter muita vergonha de dividir meus escritos com todos vocês , também confesso que sou meio alienada no que diz respeito a informática. Mas espero superar meus limites e aprender coisas novas.

Fiquem com Deus!!!!!
Um grande abraço!!!!!

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Lendo o jornal

           Já era do meu conhecimento a importância das rodas de leitura na Educação Infantil, por desenvolverem as habilidades lingüísticas, facilitar a compreensão da leitura e a interpretação, por esses e outros motivos, esta é uma atividade realizada com freqüência em minha sala de aula, mas sempre utilizava livros infantis.

A partir da leitura do texto: “Processos iniciais de leitura e escrita “ de Rosineide Magalhães, comecei a pensar em englobar outros tipos de textos as minhas rodas de leitura , resolvi começar com a leitura de diferentes reportagens de um jornal, por englobar vários gêneros textuais .

O trabalho foi desenvolvido em quatro aulas. No primeiro dia lemos uma reportagem que narrava um acidente de automóvel, no segundo uma entrevista com um atleta famoso, no terceiro uma receita e no quarto os classificados.

Debatemos temas importantes, como: a importância de não beber quando dirigir, a importância dos esportes e de uma alimentação saudável, e o desemprego. Confesso que me surpreendi com o conhecimento que eles já possuíam dos assuntos. Mas meu foco principal ao desenvolver esta atividade foi mostrar aos meus alunos que não existe apenas um tipo de texto, e que cada gênero textual  possui características e finalidades próprias.