Os problemas cognitivos envolvidos na construção da representação escrita da linguagem
Este texto do meu ponto de vista é muito importante pois prova a lógica existente nos “rabiscos” esboçados pelas crianças em suas tentativas iniciais de dominar a escritas. Muitas das vezes nos educadores olhamos esses supostos erros, e simplesmente consideramos equivocada mente todo aquele embaralhado de letras ou símbolos , uma bobagem sem importância alguma no desenvolvimento de uma escrita “correta”
Logo no inicio do texto a autora faz menção aos modos de representação que as crianças passam até chegar a uma escrita alfabética. Inicialmente não procuram fazem relação entre o que se fala e o que se escreve( pré-silábico). Em um segundo momento o aluno começa a relacionar a fala com a escrita, tentando estabelecer uma relação entre o número de silabas e o numero de letras existentes na palavra. (silábico ). O terceiro momento se da quando o aluno compreende os princípios alfabéticos.
No decorrer a autora cita algumas das dificuldades enfrentadas pelas crianças durante o percurso citado acima, tais como o fato de não existir nenhuma base clara para que a criança em processo de desenvolvimento alfabetização possa fazer distinção entre os números e as letras, tendo em visa que ambos são constituídos a partir da combinação de dois tipos de linha pauzinhos e bolinhas.Outra grande dificuldade esta relacionada as inúmeras representações gráficas das letras ( minúsculas, maiúsculas, de forma, cursiva). E a dificuldade de relacionar o todo e as partes que o constitui, sendo o estudo da ultima o tema central do texto .
Para superar estas dificuldades a criança cria algumas hipóteses interessantes, uma destas e a “ hipótese da quantidade mínima”, onde a criança compreender que não e possível escrever uma palavra com uma única letra. Uma outra é a “ variação interna” onde a criança percebe que a partir de uma única seqüência de letras não é possível ler palavras diferentes .
Para estabelecer a quantidade de letras com que determinada palavra será escrita, as crianças atuam da mesma forma que em domínios matemáticos, estabelecendo uma relação entre as partes da palavra escrita ( letras), e as partes da palavra falada suas silabas. Desta forma para escrever uma palavra basca contar seu numero de silabas, e escrever uma letra para cada uma das silabas.
Inicialmente a criança se prende apenas a quantidade de letras sem se preocupar com quais letras devem ser utilizadas, mas aos poucos ira percebendo que não serve qualquer letra devido á hipótese da variação mínima.
A interação da escrita antes da leitura convencional
Nesta parte do texto a autora se volta para o processo de interpretação de texto, estabelecido pelas crianças antes de saberem ler.
A autora explica que inicialmente a criança acredita que as letras impressas representam o nome dos objetos ( hipótese do nome). Desta forma para uma criança por volta dos 3 anos de idade, as letras impressas em uma lata de leite querem dizer leite.
Crianças entre 4 e 5 são capazes de distinguir o que está realmente escrito do que pode ser lido, a autora cita o exemplo de uma gravura de um pana na água onde o texto impressos diz: “o pato nada” , mas essas crianças podem ler “ pato” e a “ água”, “ o pato esta na água” , “ o pato esta nadando” , entre tantas outras possibilidades estabelecidas pelo contexto. Deste modo é importante ressaltar que para crianças que ainda não sabem ler formalmente, a “leitura” de uma palavra está diretamente relacionada ao contexto.
A autora estabelece alguns níveis de desenvolvimento em relação ao significado do texto escrito :
*Nível 1_ A leitura depende exclusivamente do contexto : As letras “ GATO” podem dizer gato se estiver sendo ilustrada pela gravura de um gato, mas as mesmas letras ( GATO) podem dizer elefante se a ilustração for a figura de elefante.
* Nível 2 _ Neste nível a criança já percebe que se uma seqüência de letras da nome a uma determinada gravura, esta mesma seqüência não poderá dar nome a uma outra.
* Nível 3 _ a criança começa a atentar para as propriedades do texto escrito.As primeiras propriedades que são levadas em consideração dizem respeito a aspectos quantitativo, tais como , quantidades de linhas, quantidade de seguimentos escritos quantidade de letras de um seguimento.
Este texto do meu ponto de vista é muito importante pois prova a lógica existente nos “rabiscos” esboçados pelas crianças em suas tentativas iniciais de dominar a escritas. Muitas das vezes nos educadores olhamos esses supostos erros, e simplesmente consideramos equivocada mente todo aquele embaralhado de letras ou símbolos , uma bobagem sem importância alguma no desenvolvimento de uma escrita “correta”
Logo no inicio do texto a autora faz menção aos modos de representação que as crianças passam até chegar a uma escrita alfabética. Inicialmente não procuram fazem relação entre o que se fala e o que se escreve( pré-silábico). Em um segundo momento o aluno começa a relacionar a fala com a escrita, tentando estabelecer uma relação entre o número de silabas e o numero de letras existentes na palavra. (silábico ). O terceiro momento se da quando o aluno compreende os princípios alfabéticos.
No decorrer a autora cita algumas das dificuldades enfrentadas pelas crianças durante o percurso citado acima, tais como o fato de não existir nenhuma base clara para que a criança em processo de desenvolvimento alfabetização possa fazer distinção entre os números e as letras, tendo em visa que ambos são constituídos a partir da combinação de dois tipos de linha pauzinhos e bolinhas.Outra grande dificuldade esta relacionada as inúmeras representações gráficas das letras ( minúsculas, maiúsculas, de forma, cursiva). E a dificuldade de relacionar o todo e as partes que o constitui, sendo o estudo da ultima o tema central do texto .
Para superar estas dificuldades a criança cria algumas hipóteses interessantes, uma destas e a “ hipótese da quantidade mínima”, onde a criança compreender que não e possível escrever uma palavra com uma única letra. Uma outra é a “ variação interna” onde a criança percebe que a partir de uma única seqüência de letras não é possível ler palavras diferentes .
Para estabelecer a quantidade de letras com que determinada palavra será escrita, as crianças atuam da mesma forma que em domínios matemáticos, estabelecendo uma relação entre as partes da palavra escrita ( letras), e as partes da palavra falada suas silabas. Desta forma para escrever uma palavra basca contar seu numero de silabas, e escrever uma letra para cada uma das silabas.
Inicialmente a criança se prende apenas a quantidade de letras sem se preocupar com quais letras devem ser utilizadas, mas aos poucos ira percebendo que não serve qualquer letra devido á hipótese da variação mínima.
A interação da escrita antes da leitura convencional
Nesta parte do texto a autora se volta para o processo de interpretação de texto, estabelecido pelas crianças antes de saberem ler.
A autora explica que inicialmente a criança acredita que as letras impressas representam o nome dos objetos ( hipótese do nome). Desta forma para uma criança por volta dos 3 anos de idade, as letras impressas em uma lata de leite querem dizer leite.
Crianças entre 4 e 5 são capazes de distinguir o que está realmente escrito do que pode ser lido, a autora cita o exemplo de uma gravura de um pana na água onde o texto impressos diz: “o pato nada” , mas essas crianças podem ler “ pato” e a “ água”, “ o pato esta na água” , “ o pato esta nadando” , entre tantas outras possibilidades estabelecidas pelo contexto. Deste modo é importante ressaltar que para crianças que ainda não sabem ler formalmente, a “leitura” de uma palavra está diretamente relacionada ao contexto.
A autora estabelece alguns níveis de desenvolvimento em relação ao significado do texto escrito :
*Nível 1_ A leitura depende exclusivamente do contexto : As letras “ GATO” podem dizer gato se estiver sendo ilustrada pela gravura de um gato, mas as mesmas letras ( GATO) podem dizer elefante se a ilustração for a figura de elefante.
* Nível 2 _ Neste nível a criança já percebe que se uma seqüência de letras da nome a uma determinada gravura, esta mesma seqüência não poderá dar nome a uma outra.
* Nível 3 _ a criança começa a atentar para as propriedades do texto escrito.As primeiras propriedades que são levadas em consideração dizem respeito a aspectos quantitativo, tais como , quantidades de linhas, quantidade de seguimentos escritos quantidade de letras de um seguimento.
Carolina, você evidencia que têm feito, com grande atenção, as leituras indicadas. Sua reflexão aborda vários pontos do texto. Porém, há ainda alguns aspectos que podem ser melhorados: a organização das frases (uso de vírgulas, períodos mais curtos, mais objetivos...)Aqui, senti falta de uma relação mais estreita com a prática...
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