terça-feira, 30 de junho de 2009

Aulas dos dias 16 e 23 de junho


Nestas aulas discutimos o capitulo seis ( Praticas de Linguagem Oral e Alfabetização Inicial na Escola: Perspectiva sociolingüística. do livro Contextos de Alfabetização Ana Teberosky e Núria Ribera,que complementa o capitulo quatro ( Contextos de alfabetização na Aula ), já analisado anteriormente .
Neste capítulo as autoras, tratam o problema que os alunos enfrentam quando a sua lingua materna, ou seja a língua falada em sua comunidade e diferente da língua na qual ele deve ser alfabetizado, ou seja a língua utilizada pela escola.
Como sugestão para este problema as autoras apresentam uma proposta de alfabetização bilíngüe, onde o processo de alfabetização e iniciado a partir da língua materna . Nessa perspectiva espera-se que o aluno aprenda a ler em duas línguas.
Trazendo o tema para a realidade Brasileira posso compreender que deve-se entender a língua utilizada pela escola sendo o Português Padrão,e a língua materna como as variedades lingüísticas ( regionais e sociais ) do Português .
A alfabetização bilíngüe parte do pressuposto que a língua materna não deve ser desvalorizada nem esquecida pela escola , Sendo uma função da escola apresentar ao aluno a língua padrão como uma outra possibilidade, para que o mesmo possa decidir quando usar uma ou outra .
É muito importante que nós educadores possamos compreender que para um que um aluno aprenda a Língua padrão, não existe a necessidade de “apagar” seu conhecimento prévio, ou seja, não à necessidade da escola desvalorizar a língua materna do aluno.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Aula do dia 09/06


1º Socialização


A socialização foi muito boa, me tranqüilizei, pois nas ultimas semanas trabalhei muito para conseguir atualizar meu portifólio, e foi muito bom saber que Graças a Deus estou alcançando os objetivos, sei que ainda falta muita coisa e pretendo melhorar mais a cada dia, mas saber que estou muito feliz em saber que estou no caminho certo.
Vocês não podem imaginar minha felicidade a cada nova ferramenta que consigo manusear, pois mesmo que para alguns pareça muito simples para mim é uma grande vitória pois a algum tempo atrás eu nem sabia o que era um blog, é hoje sinto que finalmente consegui entrar na era digital.
Além disso pude expor minha opinião, afirmando mais uma vez que admiro muito o trabalho do professor e a proposta de avaliação formativa , e declarar o quanto que a disciplina tem me ajudado a crescer profissionalmente.
Nada como saber que nossos esforços foram reconhecidos ! Valeu a pena aceitar esse desafio!

terça-feira, 9 de junho de 2009

Tipologia textual e Gênero Textaul

Confesso que para mim, assim como para muitas outras pessoas Tipologia textual e Gênero textual eram formas diferentes de nominar as características de um texto. Mas esta forma superficial de pensar é equivocada, pois gênero Textual corresponde às diferentes formas de expressão textual, ou seja, corresponde ao formato do texto. Enquanto a tipologia diz respeito a  Estrutura composicional do texto, ou seja as diferentes forma ou estrutura das sequências linguísticas encontradas em cada texto.

E importante ressaltar que os tipos textuais são limitados em cinco, sendo estes:  narração, argumentação, exposição, descrição  e injunçãom , enquanto os gêneros são praticamente infinitos , podendo ser cartas, bilhetes,e-mail, etc.

          Também é muito importante ressaltar que o tipo e gênero textual caminhão juntos, sendo assim um  tipo textual pode aparecer em qualquer gênero textual,da mesma forma que um único gênero pode conter mais de um tipo textual.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Aula do dia 02/06

O texto Contextos de alfabetização na aula, Ana Teberosky e Núria Ribera, é simplesmente maravilhoso. Anteriormente já havíamos iniciado a leitura dele em sala de aula, é fizemos alguns comentários, mas neta aula em que finalizamos as discussões, cheguei a conclusão que este texto deveria ser a bíblia das alfabetizadoras, pois as autoras realizam pontes entre teoria é prática, mostrando formas de alcançar sucesso no processo de alfabetização sem a utilização de métodos repetitivos e sem contexto.
Atenta para a importância de apresentarmos para nossos alunos diferentes tipos de texto desde a Educação Infantil, rompendo com o mito de que durante o processo de alfabetização deve-se trabalhar apenas com textos sem conteúdo, e repetitivos , como por exemplo o famoso " O bebe baba", isso nem deveria ser considerado texto pois não tem coerência , é diferente do que muitos educadores ainda acreditam, a interpretação deve ser trabalhada desde a Educação Infantil

Contextos de Alfabetização:

Relação entre ação e objeto: As autoras tratam a importância da criança conhecer diferentes tipos de textos desde a educação infantil,pois mesmo que elas ainda não saiba ler, iram perceber que as estruturas se diferem umas das outras , assim como que cada um é utilizado para um determinado fim.
De ação dos adultos : As autoras falam que para a criança é muito importante observar as ações de leitura e escrita do um adulto, para que ela mesma desenvolva essa ação .
De escutar a leitura em voz alta: Escutar o adulto ler é importante, mas neste processo a criança não deve ser um mero espectador, o adulto deve estimular que a criança a participar ativamente, mostrando-lhe as figuras, perguntando o que ela esta vendo, o que entendeu, etc.
De escrever em “voz alta” ditando para o professor : M esmo antes de saberem escrever, as crianças já são capazes de produzir textos, e é muito importante que o professor à estimule. Trabalhando com escriban , ou seja reproduzindo graficamente, o texto que o aluno produziu oralmente.
De perguntar e receber resposta : É muito fácil ver um adulto se irritar com uma criança por ela fazer muitas perguntas , mas essa postura e incorreta , pois a criança deve ser estimulada a perguntar pois isso vai ajuda na sua compreensão.Um outro erro que cometemos a algumas perguntas feitas por crianças pó acreditarmos que elas não iram compreender, mas mesmo que não comprenda naquele momento em um outro era irá compreender e o mais importante é não deixar nenhuma pergunta sem resposta.
De suas próprias ações de escrever: Devemos sempre estimular a criança a descobrir como deve realizar determinada tarefa, ao em vez de simplesmente dizer como deve ser feito, ou seja, em vez de mostrar a criança como uma palavra é escrita e mandar-lhe copiar mil vezes de forma mecânica, o professor deve estimular-lhe a descobrir como escreve-la . Um boa estratégia e pedir que escrevam em duplas pois a interação irá fazer com que ambas a evoluírem juntas.
De produzir textos longos: É muito importante que o aluno evoluir sempre em sua produções textuais pois assim irá além de desenvolver sua criatividade, aprender a estrutura de um texto ( separação entre as palavras, pontuação de frases, espaço em branco inicial indicando parágrafo etc.)



terça-feira, 2 de junho de 2009

Minhas aulas de TAE- LP


Confesso que fui para minha primeira aula de TENDENCIAS ATUAIS DE LINGUA PORTUGUESA muito chateada, pois já fiz esta disciplina em um outro período, e devido as mudanças ocorridas no currículo do curso de pedagogia estou tendo que fazê-la novamente.

Espantei-me ao saber que a avaliação se daria mediante a construção de um portfólio eletrônico, que deveria conter postagens semanais, fui para casa pensando seriamente em abandonar a disciplina.

Na segunda aula mediante a leitura do texto “Construindo o portfólio Eletrônico”   escrito pelo próprio professor Ivanildo, entendi melhor a proposta e me animei na construção do meu blog. O segundo texto : “Processos iniciais de leitura e escrita “ de Rosineide Magalhães, foi muito importante para meu desenvolvimento profissional, pois a partir de sua leitura pude desenvolver muitas atividades em sala com meus alunos , pude aplicar as sugestões e ver os resultados e isso foi muito bom.

Confesso que me decepcionei um pouco o terceiro texto ( oralidade e escrita ), pois esperava que ele também estivesse ligado   a realidade docente como o anterior, achei também  que a proposta de resolução e correção de questão fez com que a aula perdesse um pouco da  dinâmica em relação as aulas anteriores.

Em contra partida o texto “ Contexto de alfabetização em aula fez com que eu pudesse novamente fazer um ponte entre teoria e prática, levando os aspectos mencionados no texto para minha realidade como educadora . Venho trabalhando em um projeto baseado na importância de os alunos conhecerem os diferentes tipos de texto mesmo na educação infantil, aprendendo quando devem utilizar-los no dia- a- dia . Pretendo postar assim que concluir.

Infelizmente no decorrer da disciplina tive muitas dificuldades no aceso à internet o que prejudicou muito a assiduidade das minhas postagens.  Consegi resolver parcialmente o problema e pretendo atualizar meu blog o mais rápido possível. Como devido a estas dificuldades não pude fazer postagens semanais das minhas primeiras aulas fiz esta síntese com todas elas. 


Impressões sobre avaliação formativa

Como o próprio termo já sugere a avaliação deveria ser uma forma utilizada pelo educador para observar a evolução da turma mediante ao que foi ensinado, avaliando assim o seu próprio trabalho.  Mas ainda hoje é muito comum a utilização de formas  tradicionais de avaliação onde o foco deixa de ser a observação dos aspectos positivos e negativos com o intuito de melhorar , e passar a assumir um papel de castigo e punição aos educandos.

A avaliação formativa se difere das demais avaliações por não punir nem castigar o aluno pelo erro, mas por dar ao educando oportunidades para que ele mesmo já melhorando seu trabalho até alcançar o objetivo esperado. Sendo assim podemos dizer que na avaliação formativa o aluno evolui gradativamente na medida em que se esforça para aprimorar seus trabalhos.

Na avaliação formativa o foco não está na nota é sim na evolução do aluno. A avaliação da se da por meio de uma nota aplicada a uma única atividade (prova), mas de forma contínua, tendo como base o desenvolvimento do aluno durante o determinado ciclo. De acordo com os princípios da avaliação formativa todos as atividades devem der avaliadas e reavaliadas tendo em vista que nesta perspectiva a avaliação é um processo continuo .

Na perspectiva da avaliação formativa as visões de professor e aluno também assumem um papel diferente. Enquanto na visão tradicional  o professore é o   único a possuir conhecimento que deve ser passado para o aluno, como se o aluno fosse um jarro vazio, que o professor deve encher ( educação bancaria) , na perspectiva  da avaliação formativa o professor ocupa a posição de mediador/coordenador do conhecimento do aluno.

A avaliação formativa é vista como uma grande arma para vencer o fracasso escolar. Acredita que devido ao seu caráter inovador que deixa de enfatizar um único momento como essencial para avaliar o aluno, e passa a ter como aspecto a ser avaliado todo o processo.