Neste capítulo as autoras, tratam o problema que os alunos enfrentam quando a sua lingua materna, ou seja a língua falada em sua comunidade e diferente da língua na qual ele deve ser alfabetizado, ou seja a língua utilizada pela escola.
Como sugestão para este problema as autoras apresentam uma proposta de alfabetização bilíngüe, onde o processo de alfabetização e iniciado a partir da língua materna . Nessa perspectiva espera-se que o aluno aprenda a ler em duas línguas.
Trazendo o tema para a realidade Brasileira posso compreender que deve-se entender a língua utilizada pela escola sendo o Português Padrão,e a língua materna como as variedades lingüísticas ( regionais e sociais ) do Português .
A alfabetização bilíngüe parte do pressuposto que a língua materna não deve ser desvalorizada nem esquecida pela escola , Sendo uma função da escola apresentar ao aluno a língua padrão como uma outra possibilidade, para que o mesmo possa decidir quando usar uma ou outra .
É muito importante que nós educadores possamos compreender que para um que um aluno aprenda a Língua padrão, não existe a necessidade de “apagar” seu conhecimento prévio, ou seja, não à necessidade da escola desvalorizar a língua materna do aluno.